31.1.03

Bom, esse foi um golden triste, triste... Uma coisa deplorável que eu fiz com o meu corpo, amigos, me entregando à lascívia de uma baranga-bêbada-frequentadora-da-porra-do-Mariuzinn...

Mas, tomem no cú certo? Quem nunca, depois de muito comer água, não chamou meu urubu de meu louro?

Então, estava eu lá na porra do Mariuzinn em uma época que muito frequentei o recinto. Era sempre aquela mesma merda: a velha decrépita da entrada me pedia o nome, eu pegava a cartela e entrava, indo direto pro balcão onde o seu Mário, com sua indefectível peruca, me servia um goró dos bons; eu pegava uns salgadinhos di-gratis e dava uma bizoiada na fauna, composta por vadias e viados em sua maioria.

Pegar mulher na porra do Mariuzinn é fácil, o foda é que eu nunca dei uma certa lá. Sempre vem mulher torta pro meu lado...

E do meu lado estava ela: a gorda do Mariuzinn. Devia ter seus 35 anos. Eu, com meus 25, considerei-a, com isso, coroa. Era loura de verdade, com sardinhas no dorso e tudo. E gorda... Mas não aquele tipo de gorda que é bonitinha e, com todas aquelas carnes, gostosinha. Nem peito grande a bisca tinha!

Pois bem, ela parou na minha frente e ficou me olhando. Eu, doidão por ter tomado umas coisas lá fora no boteco, caí matando. 20 minutos depois estava saindo da porra do Mariuzinn com a dita cuja.

Nessa época eu estava “separado” e, com isso, sozinho em meu lar em Botafogo. Mas não quis levá-la pra lá. Isso seria sujo demais pois eu sabia que não ia ficar nessa condição de solteiro muito tempo. E como eu não dei essa idéia pra ela, a dita me deu a dela:

- Vamos em um hotelzinho aqui em Copa que eu conheço.

E lá fomos nós... Pegamos um taxi (que ela pagou) e eu já fui armando o golpe quando ela me perguntou se eu tava com dinheiro pras despesas de hotelaria:

- Tô sem grana nenhuma. Mas a gente passa no caixa do Itaú que eu tiro.

Chegamos no caixa, naquele banco que fica perto da Praça do Lido, e eu fiz o meu teatro, saindo irritado do banco:

- Puta merda! Não depositaram o dinheiro! Que filhos-da-mãe!

- Puxa! É mesmo?

- Pois é. Tô sem dinheiro nenhum... Não vou gastar o último que tenho no hotel, infelizmente... Vamos deixar pra outra vez.

Vejam, companheiros, a minha perspicácia. Entreguei na mão dela... Se não rolasse, eu não ia ficar triste (eu tinha noção que ela era baranga, não tava chamando cachorro de cacho); se ela topasse e fosse uma merda, pelo menos não ia gastar grana e ficar de todo arrependido.

Ela então me disse:

- Tudo bem, não tem problema... Eu pago!

E lá fomos nós pra porra do hotel que ela tinha falado, que era, nada mais nada menos (vejam vocês!), o famoso Hotel Diplomata localizado nas imediações da PêJota!!! Que bisca eu fui apanhar! Praticamente uma ex-puta decadente (se é que não era)...

Subimos e, juro amigos, no elevador, com aquela luz fosforecente avivando toda a belezura da criatura, me bateu uma vontade de refugar... Mas ela estava com tanta vontade que eu, bondoso, não quis lhe magoar. Entramos no quarto, ficamos pelados, eu botei a toca (que ela me cedeu, pra variar) e eu comi ela à 70% da potência.

Acabado o serviço, ela queria mais, para meu desespero... Aí não deu outra, eu arremeti:

- Vamos dormir só um pouquinho então...

- Então é melhor a gente ir pra casa. Já tá clareando...

É incrível, amigos, como algumas mulheres são altamente manipuláveis a ponto de dizerem exatamente aquilo que a gente quer ouvir. Esse era o caso dela que, a essa altura, já tinha três qualidades: era mão aberta (pagou tudo), manipulável como eu já disse, e tinha uma buceta lourinha e quase sem pêlos, coisa muito rara de se ver e que, como acontecido com o Roberto, me emocionou.

Saimos então do recinto, amigos. Realmente já clareava o dia. Ela, toda apaixonada, me deu o seu telefone e pediu o meu. Eu lhe dei o do celular, tendo o cuidado de alterar os dois últimos dígitos. Ela falou que morava em Botafogo. Eu, pra evitar a sua companhia em um possível taxi comunitário, falei que morava no Leblon e que iria de ônibus mesmo. Ela entrou no taxi e foi embora. Eu peguei o telefone dela e joguei no lixo. E fim de papo. Chega da porra do Mariuzinn.

muita PUTARIA & ZOAÇÃO... Goldenboyz are in the house!

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