L.I.X.Ã.O
É a única palavra que dá para descrever a festa e minha noite.
Tirando os Djs, que nem chegaram a tocar, e meus amigos, tudo foi uma grande e perfeita M.E.R.D.A. Local pequeno, muita gente, ao ponto de acabarem os convites de entrada da festa e (para variar) quem pagou e não entrou (porque não tinha espaço) fez o I.N.F.E.R.N.O de quem tava lá dentro. As portas (de madeira) se fecharam porque não dava para entrar ninguém. De repente, vê-se apenas os solavancos. Murros, chutes na porta. Apenas U.M. segurança, ao ponto dos freqüentadores terem de ajudar a segurar a porta. Eles queriam derrubar. Parecia aquela cena mais tosca do filme O massacre da serra elétrica, parte II. Deprimente.
O Dj de House continuou tocando, nem ligou para o furdúncio que tava rolando. Isso até darem o primeiro chute nas janelas de vidro. Resultado? Gritos! Desespero! Aflição! Terror e pânico! Todas as janelas foram estraçalhadas e eu, que tinha ido ali simplesmente curtir e-music, num dos menos piores bares daqui de Taguatinga, me senti num verdadeiro baile funk de subúrbio carioca. Que tosco. E o dinheiro? Pagar R$ 5 por uma noite alucinante daquelas! Já imaginou se rola tiro por lá e eu perco minha preciosa vida por 5 míseros reais? Pior que isso só os caras que destruíram o local da festa, por conta de R$ 5 contos. L.I.X.Ã.O!
Fomos então para o dog, rir um pouco da nossa desgraça. E rimos. Muito. Uma coisa é certa: Não vou mais em festa alguma aqui em Taguatinga por menos de R$ 30. Isso porque, se acontecer algo pior comigo, poderão dizer que minha vida valeu, ao menos, uma viagem de táxi. Melhor que R$ 5, valor dum saco de 0,9Kg de ração de cachorro. Hunpf!
detonado pela ManuzinhA, o EnigmA
6.1.03
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