6.2.03

b u s u

Só os grandes, dizia as garrafais nas costas da camiseta do cara que girou a catraca e sentou no lugar da mulher desproporcional, as pernas maiores que o tronco. Ele sentou e as garrafais se calaram, encostadas ao assento. Camisa de time, só pode. Do outro lado do corredor, uma balzaquiana vaidosa tirava o pé da chinela para cima do joelho da outra perna e coçava, coçava. Dias de chuva, frieira... faz sentido. Um buraco na pista, um desvio abrupto e teco! O batom da moça girou até os pés do homem, grande para os lados. Ele nem piscou. Ela se levantou, passou um tempão em pé perto do batom sem apanhá-lo. Depois que o recuperou, foi descendo. Passou pelo casal feio que se bitocava e se mordiscava no braço. Minha mão coça.

quem bebe grapete, repete

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