28.7.03

Glax, o Supimpa

Nenhum mistério é grande demais para Glax, simplesmente Glax, detetive número um do Sumatra. Nem mesmo o seqüestro do inspetor.

Ninguém conseguia encontrar o inspetor. Quer dizer, não encontraram o inspetor inteiro, mas encontraram uma das orelhas do inspetor que fora enviada pelo correio junto com uma carta ameaçadora e um folheto de cartão de crédito.

Alguém sugeriu que chamassem Glax. Mas não foi necessario. Ele já sabia que seria chamado e chegou antes mesmo que pegassem o telefone. Entrou na sala dizendo:

- Já tenho a solução.

- Oh!!! Quem foi o seqüestrador, então?

- Foi o próprio inspetor. Ele se seqüestrou para desviar a atenção dos outros crimes hediondos que havia cometido recentemente.

- Céus! Tudo se encaixa! Mas como você descobriu?

- Eu li na bandeija do McDonald's. Vocês sabem. Um detetive precisa estar sempre antenado, prestando atenção em cada detalhe.

- E a orelha?

- A orelha não é do inspetor.

- Macacos me mordam, Glax!

- Sim. A orelha que foi mandada pelo correio pertencia a um tatu-bola. Eu percebi pelo brinco esdrúxulo que tinha nela.

Mais uma vez, o Sumatra poderia dormir em paz.

Glax, tão-somente Glax. Detetive número um do Sumatra.


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