28.8.03

Com essa história de estar nas últimas, decidi viver perigosamente. Extrair o máximo de risco de cada momento. Desafiar a morte. A partir de então, minha vida seria pura emoção.

Por exemplo, quando a escada rolante tinha uma plaquinha que avisava "não pise na linha amarela", eu às vezes ia lá e pisava um pouco. As pessoas ao meu redor ficavam chocadas.

Por fim, resolvi tentar minha maior ousadia: pedir uma picanha bem passada em um tradicional restaurante japonês. Mas antes que eu pudesse chamar o garçom, meu médico ligou dizendo que haviam acabado de descobrir a cura para a minha doença. Imediatamente, voltei a ver a vida sob a perspectiva de antes e valorizar cada segundo de tédio e monotonia que tivesse.

E deixo aqui o meu aviso: crianças, não tentem isso em casa.
Ousadias em uma > vida+ou-

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