e se
se eu saísse na playboy, pediria pra vir me ver um fotógrafo desses bem ruivos. sempre achei que os ruivos chamam a atenção. eles, sim, me lembram velas. e esse meu fotógrafo ruivo poderia me dirigir como um cineasta, pra fazer do comum alguma cena antológica. pediria a ele que me deixasse de pé, pra parecer mais agressiva. os ombros adiantados, a anca evoluída, as pernas tesas, o olhar proponente. mas se ele me pedisse pra ficar de quatro, obedeceria sem timidez. imagine que ele veria coisas que eu mesma nunca vi direito. mas seria ele um ruivo, e mereceria. pediria a ele uma foto de perfil, à moda dos presidiários. que ficasse à beira de mim pra que eu lhe mostrasse meu bico de modelo sexy. fotografia de menina ladeada por almofadas. pufes embaixo da anca de metro e um centímetro. as pernas abertas pra mostrar os abismos. os cabelos soltos, pretos, sem tintas, escorrendo pelas espáduas, à maneira daquelas três ou quatro índias que se aproximaram das naus portuguesas. talvez o fotógrafo ruivo exclame 'das vergonhas saradinhas', e nem tão aparadinhas assim. ontem eu lia sobre hirsutismo num livro de ginecologia ambulatorial. e acho que sou 1 ou 2 na escala de Ferriman & Galleway.
estante de livros on-line
5.9.03
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