A vida como ela deveria ser
Acordar de manhã cedo, pular da cama e nem calçar os chinelos: correr 10km no barro batido da estrada, ao som dos grilos e guiado pelos vaga-lumes e ver, à direita, o sol nascendo preguiçoso. Voltar prá casa e tomar um banho gelo e te encontrar ainda deitada na cama, corpo banhado pela luz que entra furtiva pela fresta das cortinas.
Largar o jornal e levantar da cadeira sentindo o cheiro do feijão e te roubar um beijo na cozinha. Deitar abraçado contigo na rede da varanda e acordar com as crianças brincando com o cachorro no gramado, enquanto o sol vai dormir atrás das montanhas.
Voltar à varanda e tocar violão sob as estrelas, sabendo que nenhuma delas tem um brilho tão intenso quando o brilho dos teus olhos
Alea Jacta Est
25.10.03
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