Já ensaiei tantas despedidas quantas foram as vezes que me deixaste parada à margem da vida esperando por um ônibus que não veio. Ensaiei discursos, retórica, figuras metafóricas, chantagem emocional, barganha de culpa, pedidos esfarrapados de desculpa e mil jeitos de te fazer sentir mal. Programei entradas triunfais e saídas magistrais, ganchos para o telefonema que viria caso não me implorasses pra ficar um pouco mais. Arquitetei planos diabólicos, choros melancólicos e um sem fim de bla bla blás piegas e agora me pegas sem a mínima vontade de nem te desejar boa tarde, vai pela sombra, adeus.
Não Discuto
11.11.03
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