Você já foi tratado como débil mental hoje? Então experimenta entrar na lojinha de ferragens da esquina e pedir ao português do balcão aquele negocinho amarelinho sanfonado, sabe?. Melhor ainda se for naquele horário em que o lugar está cheio de homens, encanadores, pedreiros, comprando material de trabalho.
E por que eu fui atrás do bendito amarelinho sanfonado? Puro contra-ataque desesperado, para deter o firme propósito dos felinos de me afastarem dos males da tecnologia. Depois de gastar rios de dinheiro em mouses (sem piadinhas sobre cats e mouses, plis), caixinhas de som, fones de ouvido e periféricos de fio fino (isto é, que possa ser estraçalhado pelos dentes dos bichos), e rios de tempo e paciência esfregando molho de pimenta ao longo de cada um deles, (não riam. Com a Tequila isso sempre funcionou lindamente. Só que a Morgana, que deve ter um pezinho na Bahia, acha que eu estou só temperando o lanche) a única solução que tem funcionado é aumentar o caos atrás da mesa embrulhando a fiação nos tais tubos de plástico duro.
(É claro que meu pai engenheiro já me explicou oitocentas vezes que o nome do treco é conduíte. E é claro que eu só lembrei disso exatamente 1 segundo depois de dar as costas, com cara de tacho e sacolinha na mão, para o seu Manoel da loja de ferragens.)
kaleidoscópio
1.2.04
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