3.3.04

. Ai, a juventude .

Fato é que andei mesmo beijando na boca (e ainda ando!), mas num foi nem por isso que andei sumida, foi preguicite aguda mesmo. Falta de assunto também.

E o rapaz tem vinte anos, está trabalhando aqui em Lampião City por uns tempos até a empresa-patroa mandar o coitado pra outra cidade. Certo, até aqui tudo correndo bem, a não ser pelo fato de o rapaz estar querendo se desligar da empresa, arranjar um emprego por aqui, pra que?, pergunta vossa senhoria, pra ficar comigo, na minha companhia, namorando comigo.

Namorando comigo.

Morando comigo.

Esse menino é doido.
Não, é não. É um daqueles personagens de filmes-meg-ryan e assemelhados que a gente assiste e pensa ô, môdeus, pra que eles fazem essas historinhas, só pra encher o desmiolo da gente com besteira? num tá vendo que aqui na vida de verdade um homem vai abandonar tudo pra ficar com a gente? Pois abandona, meninas-moranguinho do meu Brasil. Não percam as esperanças, papai noel existe, fada também.

Aí é assim. A história seria linda e cor-de-rosa e multiplex se não fosse um porém: eu não estou apaixonada pelo mocinho. E como é que eu digo que as coisas não são bem assim, que ele é um rapaz novo, que ainda tem muito que se apaixonar e que a mulher da vida dele não sou eu, é outra que tá esperando por ele no futuro? Posso dizer isso não, que é palhaçada. Também não posso simplesmente ó, num lhe amo não.

Socorro.

Arroz-de-Leite, agora com cheiro de caju!

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