29.3.04

O que é de chupar, chupo, o que é de lamber, lambo, o que é doce, guardo para apeciar no devido momento.
Ela catava chepas de cigarro na sarjeta da vida. Ofereci um da minha carteira. Ela me fumou até o filtro...
Cigarrinho elegante em brasa, ela me empurrou contra a porta de um bar. No escuro dessa noite, os ratos perambulam sobre nossos pés.
Os copos transbordam, as crianças jogam dados, mentem para as mães, bebem cerveja e podem se quiserem, disperdiçar vida.
O que era de chupar, ela chupou, o que era de lamber, ela lambeu, e o doce ela não quis saber de guardar para mais tarde. Compromisso só com o diabo.
Tem novo fôlego a madrugada em tuas mãos.

perfumado na lama

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