27.9.04

Quando as portas dos desesperados se abrirem

O senhor do escuro aparecerá como é: no finalzinho, e comendo todo mundo.

Devo dizer que não vi grandes vantagem no reinado de Aragorn; mas quem sou eu para discutir história, que mal entendo potenciação -- o suficiente, porém, para não ser pego por analfabetismos ou truques linguísticos baratos.

Meus amigos, que não entendem nem de potenciação, quanto mais de logaritmo ou taxas de juros, vivem a dizer bobagem sobre estado forte, estado mínimo, estado de sítio, estado não-sei-quê. Só burrada.

Se querem saber, pra mim o estado forte do comunismo é uma falácia. Não tem nada de forte, na verdade ele é grande e gordo, veste um daqueles maiôs vermelhos do telecatch, e se der bobeira ele se atira em cima de você lá das cordas.

E o tal do estado mínimo, na cabeça dos liberais é o lutador sarado, magro porém forte, ágil quando necessário; mas o estado mínimo não passa de um nanico esquálido e com umas gordurinhas localizadas. Se pintar o cabelo de verde, fica igual àqueles oompa-loompas. Com a desvatagem de que, se aparecer um outro por perto, em vez de ajudar, só vai tocar o barco pra trás.

O fascismo é a cara de Mussolini. Anarquia me lembra Adam West dançando, vestido de homem-morcego. O Rei Arthur e a terra eram um. Luís XIV também, sobretudo depois que resolveu seguir os conselhos dos médicos e parou sete palmos abaixo da superfície. Ecologistas, hippies e demais ativistas, eu não vou comentar.

E uma velha piada, de e-mails repassados que só agora leio.

Teoria do Estado, evolução histórica:

- O Estado sou eu. (Luís XIV)

- O Estado somos nós. (Lênin)

- O Estado somos eu. (presidente Lula)

dies iræ

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