A beleza da idéia da reencarnação é que talvez não tenhamos sido brasileiros na outra vida. “Lord que eu fui de Escócias doutra vida”, escreveu Mário de Sá Carneiro. Mas mesmo um guatemalteca já seria bom. Até mesmo uma prostituta de Montmartre que tivesse dado para Toulouse Lautrec e passado sífilis para Maupassant. De modo que da próxima vez que alguém dissesse que você não passa de um brasileiro, você poderia dizer: “Sim, mas na outra vida eu era uma francesa banguela e sifilítica”.
Alexandre Soares Silva
15.7.06
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