reflexões de fim de ano
Voltando para casa, com as luzes das árvores natalinas piscando em minha memória, comecei a pensar sobre o que estou realmente fazendo neste mundo, vasto mundo, em que fecho os vidros do carro e me escondo atrás do insulfime, em que recebo e-mails quase diários sobre "como se proteger do falso telefonema de sequestro", o "golpe do flanelinha que some com o rádio do seu carro", os "meninos dos faróis que esguicham ácido na sua cara", e por aí vai. As ruas e avenidas que atravesso em São Paulo não lembram exatamente o morro tomado pelo BOPE e seu Capitão Nascimento... mas não pude evitar o pensamento de que tiros ecoam na periferia paulista, no centro da cidade, em arrastões nos condomínios do Morumbi, tão rápido como as primeiras luzes de Natal.
daqui prá frente tudo vai ser diferente
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