Homem é que nem roupa
Outro dia estava conversando com Nat e Maffalda, duas moças muito queridas, e chegamos à conclusão de que homem é que nem roupa. E quer assunto mais caro às mulheres do que homem e roupa?! Não existe!
O tipo mais comum por aí é o Falsificado: acha que é um Valentino, mas está mais para vestido da Renner; no máximo é uma cópia barata feita em Hong Kong. No fundo, se trata daquele Hélio do qual tanto falamos por aqui.
Existem também os de grife: são lindos, vestem bem e toda mulher sonha em ter um. Os clássicos caem bem no corpo por uma vida inteirinha. Mas esses aí, meu bem, não é qualquer uma que põe a mão, não...
Alguns são até roupinhas honestas, que valem o preço cobrado - apesar de não serem, assim, um Armani. Em alguns casos, é preciso fazer alguns ajustes. Mas alguma de vocês ainda tem paciência pra ajustes? Porque eu conheço poucas que têm. É bom dizer que nem sempre estes consertos ficam 100%. Algumas vezes, corre um fio, a pence fica mal feita e aí já era.
E sempre há a roupa emprestada. A peça nem é sua, mas você faz de tudo para devolvê-la linda, cheirosa e sem nenhum fio puxado. Em alguns (pouquíssimos) casos, a roupa fica tão bem em você que você acaba não devolvendo. Só que o mais comum é nos apegarmos à peça e sofrermos muito ao devolvê-la. E me respondam uma coisa: é mesmo sensato dispender tanto esforço com uma coisa que nem é sua?!
De qualquer forma, a conclusão é a seguinte: não importa se a peça é de camelô ou de grife, o importante é se apaixonar por ela. Uma vez que isso aconteça, é capaz de você ir para o Baile do Copacabana Palace com roupinha de feira e achar que está abalando. Afinal, bom senso não vende em farmácia...
Soletiras? No Rio de Janeiro?!?
Um comentário:
Hhahah ótimo texto!
Primeira vez que passo aqui. Gostei dos textos. estou te linkando.
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