Quando eu era criança, me apaixonei irremediavelmente pela Daphne da Turma do Scubidu. Talvez seja essa a razão da minha atração por ruivas, sejam elas pintadas ou não.
*
Quando eu era criança, meu pai dizia que eu devia cuspir longe as sementes de melancia, porque se engolisse uma delas por acidente nasceriam outras melancias dentro do meu estômago. Pensava comigo mesmo: "ué, será que é assim que as mães ficam grávidas?".
*
Quando eu era criança, mantinha sempre os meus olhos atentos ao chão, porque acreditava piamente que um dia encontraria uma lâmpada mágica como a do Aladim. O único problema é que o gênio provavelmente só saberia falar árabe, e eu ficava angustiado pensando em como conseguiria me fazer entender. Aliás, eu tinha na ponta da língua o primeiro pedido que faria ao gênio: "quero que o senhor me conceda mais cinqüenta desejos!".
*
Quando eu era criança, assisti a uma reportagem sobre um tal "morto que riu". A matéria relatava que durante um velório um dos presentes resolveu tirar uma foto do morto dentro do caixão. No entanto quando ele foi revelar os negativos levou o maior dos sustos, porque o morto aparecera sorrindo na fotografia. Até hoje sinto calafrios toda vez que lembro da cara do finado (sim, o Fantástico exibiu o retrato do mesmo no final da matéria).
A propósito, eu também tinha medo de qualquer reportagem apresentada pelo Hélio Costa.
lembrado pelo Pensar Enlouquece. Pense Nisto.
6.12.02
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário