28.1.03

A minha infância foi marcada pelas superstições de minha querida mãe judia e que transformavam minha vida num inferno. Era um tal de "desvira o chinelo senão a mãe morre", "Não anda de costas senão você morre", "esconde a tesoura quando estiver trovejando senão todo mundo morre" que eu simplesmente queria morrer logo de uma vez e acabar com essa estória toda. Caralho, eu não podia fazer nada que morria!!!

Mas depois fui descobrir que isso não era uma mania exclusiva das mães judias, mas sim de todas as mães do mundo. Mas havia algumas manias proprias da comunidade judaica que também me deixavam louco, como, por exemplo, o fato de minha tia sempre que me encontrava tacava logo um beijo na minha boca (traumatizante), minha avó que quase arrancava minhas bochechas de tanto apertar (e dizia: "Ai, meu netinho lindo.... ui ui ui...."), e coisas do tipo. Mas a mania mais estranha era, é claro, de minha mãe judia, que sempre que alguem falava alguma coisa que não era pra ter sido dita, ela cuspia duas vezes nas próprias mãos... era uma coisa do tipo: eu dizia "não vou passar no vestibular!" e ela cuspia das vezes nas mão e dizia "isola !!!! isola !!!"e bravejava alguma coisa em hebraico!!

EU SOU FEIA MAS TO NA MODA

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