Eu estou desconexo. Eu sinto a ponta dos meus dedos... só porque eles estão frios. Eu estou doente, e o suco de maracujá azedou porque eu deixei fora da geladeira. Só porque não tem mais suco. Só porque eu nunca soube pontuar os porquês. E a febre vindo. E a febre indo. Eu não devia estar escrevendo. Um homem veio me buscar de táxi, ontem. Mas hoje ele não vem. Então, eu vou me deitar e esperar até amanhã.
Um dia tinha sangue na pia. E eu tomei remédio. E os cabelos nas minhas costas estavam arrepiados. E já era tarde e eu não ia dormir. A cada momento era uma coisa diferente. E irritante. E, então, começou outro discurso. Mas eu já estava muito cheio e resolvi mesmo ir dormir. Haja paciência!
Eu andei observando algumas coisas que eu escrevo e quase tudo começa com eu. Será que eu sou assim tão egoísta? Talvez para algumas coisas. Talvez para várias coisas. Algumas pessoas sempre me disseram que eu sou a minha única e maior preocupação. Eu já achei que sim. Hoje, não acho mais, acho. Mudando radicalmente de assunto, eu estou sentindo-me bastante confuso com as coisas que escrevo, como se nada fizesse sentido, exceto para mim. Ou como se nem eu mesmo conseguisse extrair algum sentido em meio à minha verborragia habitual. É. Chegou a hora de parar de escrever este trecho. Enfim, eu estou um pouco confuso com as coisas que escrevo. E isso é ao mesmo tempo bom e ruim.
apenas Gotas de Sangue
31.3.03
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