Conversa jogada fora, com amigans, num cházinho básico das 5.
Uma delas comenta, que pelo fato de ser muliér, bonita e gossstosa, sentia que o mundo ajudava, os brutamontes ficavam dóceis, a corja de canalhas, desmoralizadores do serviço público, trabalhava ao invés de só coçar, o mais mal-educado ficava "ride-ridente-derride-derridente, rimente-risonhai, risandai..." Enfim, ser bonita gostosa e, sobretuda, muliér, era uma boa sim pois abria as portas do mundo. E as feínhas? Tadinhas, essas amargavam um mundo cão.
Eu olhei para aquela piranha e pensei: "ah Roma, frivolidade tem limite, minha filha!"
- Escuta queridinham, eu disse, quer dizer que o mundo trata com benevolência as bonitas, mas é uma benevolência que ou quer te comer ou tem muito dó de você?
Evidentemente a anta não entendeu. E eu continuei:
- É uma bondade de segunda ordem, uma gentileza fajuta, porquê espera sempre a oportunidade de retorno, o recibo. Bondade, compaixão, generosidade, bravura, honestidade, clareza, enfim, esses valores mais preciosos e raros do mundo, são dificílimos de encontrar.
A perua sorveu um gole de chá de rosas do Nilo com o dedo mindinho afetado, olhou para as demais galinhas ao redor, mal-entendendo. Eu continuei:
- Sabe o que deve ser? O meio no qual você tem andado. Pessoas sovinas, centradas, egoístas, vidas para as quais todas as qualidades humanas são de segunda categoria. Isso leva uma muliér a crer que ser bonitinha e comível vai fazer o mundo melhor... Sobrevivência. Sai dessa vida, queridinhan!
Evidentemente criou-se um clima plúmbeo e a bosta do chá acabou.
Chá das 5 no chiquéééééééérrimo Blog Hotel Roma
6.8.03
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