FALA DOUTOR APOCALIPSE:
tudo é uma ficção meu irmão// depois que tiro minha roupa branca e entro na noite sem instrumentos um amigo uma vez me deu de presente uma bússola/// troquei-a por uma carreira de pó naquela noite que choveu tanto e ficamos presos dentro de uma casa vermelha// eu tentava de todos esconder meu sotaque mas meu irmão eis que quando falava eu mais me aclarava as origens e só me restava ocultar a noite com minha risada//// como quando eu tinha levado aquela miss vaquejada para o cadafalso de bois na beirada da arena e ela me disse um pouco antes do mergulho olha eu tenho uma característica meio diferente// como assim eu perguntei espantado// você não vai me dizer que é homem// não é isso ela gemeu// pois mesmo na dúvida continuava dedando seu cu// eu sou um pouquinho assim mais gorduchinha// e já meus outros dedos anteviram as almofadas almiscaradas em que me prenunciaria ausente de tudo/// pois ausente de mim eu estava quando dentro de uma buceta// talvez desapegado de alguma saudade//// que só ousaria sentir pela minha avó que me criara em minha cidadezinha porém agora edulcorada no camafeu que trago em meu peito// ou quem sabe a oração que certo orixá me havia escrito/// na nota de dólar/// em que costumava enfiar o nariz// quando não em vermelhas almofadas de vinil como em que me pressentia// e a miss gemia ainda de dentro de seu chapéu de boiadeira/// eu fico assim molinha// meu irmão eu sempre te digo//// só se pode ir para a vida de forma absolutamente de pau duro// e sem saudade// pois na última vez em que levara uma deusa passear no meio de todas as minhas pobres primas de minha cidade// e me vi diante daquelas celulites na bunda// que na revista ao contrário reluziam/// pensei ::::::::::: na noite é tudo ficção// vemos tudo pelo filtros dos copos pelas beiradas das mesas pelas frases entreouvidas pela janela do banheiro/// a primeira lição é nunca deixe de fazer um carinho em qualquer mulher// você acaricia a ânima feminina e ela lhe agradecerá/// a outra é mantenha uma atitude mental defensiva// como a baba na chupeta lambida da criança seca no choro de um vento quando o ouvido materno traduz que a melhor babá ainda é ela/// eu lembrava de minha filha no berço e sentia dores em minhas hemorróidas mas à minha frente estava aquele verdadeiro pufe de dalí que eram seus grandes lábios mesmo os pequenos lábios eram grandes e seu grelo era quase um pau/// mas já que estamos aqui vamos comer a garota que era filha do prefeito da cidade//// eu não podia fazer feio com uma boa e taluda garota matuta// meu irmão juro que quando ela engolia minha bilola sentia o beijo de sua xota em meu umbigo/// ela me disse que estava pensando em fazer uma operação na sua menina/// mas eu pedi que não fizesse isso senão jamais voltaria às vaquejadas outro dia fiquei sabendo por uma prima em comum que a vaquinha tinha circuncidado suas dobras barrocas e que agora estava entrando na carreira política//// quando a única carreira que eu conheço é a da bráite oráite magnésia meu irmão me deu até pena do rénifrau da garota tosqueado// é por isso que eu não faço saudade/// imagine se tivesse me casado com a xoxota pneumática hoje seria dono de posto de gasolina no interior de pernambuco/// e não o doutor apocalipse//// vamos tomar uma?
na cama de pregos com o faker fakir
4.8.03
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