23.8.03

TOURÉTICOS ANÔNIMOS

Se existe uma porra de profissional que eu desprezo mais do que advogados, essa porra de profissional é um psicólogo. Detesto essas mulherzinhas (a maioria dos psicólogos é mulher) que ficam enchendo meu sacão com testes de grafologia e etecéteras. Em uma merda de uma entrevista, uma putinha que não pesava mais de 50 quilos - mas que eu comeria, certamente[1] - me pediu para escrever uma bosta de um texto de 15 linhas.

Se existe uma porra de coisa que eu detesto é escrever à mão livre. Qual imbecil de merda ainda usa lápis e papel hoje em dia? Depois que comecei a usar o computador, desaprendi a escrever. Mas a pequena vadia queria porque queria uma amostra da minha horrível caligrafia[2]. Depois de escrever uma sucessão de absurdos - propositalmente - entreguei o texto e pedi que ela lesse. A vaca, como eu tinha previsto, respondeu: o conteúdo não importa, é só para o exame grafológico.

Se existe uma porra de coisa que eu odeio são superstições. Perguntei a ela se eu teria que passar por um exame de frenologia. A puta, previsivelmente, não sabia o que era frenologia. Se ela fosse ao menos uma puta de calçada, daquelas que fazem boquete por cinco reáu, eu entenderia. Mas ela era uma profissional, e tinha a merda da obrigação de pelo menos ter ouvido falar da droga da frenologia. Provavelmente estava dando o cu no banheiro da faculdade quando falaram disso na aula.

Se existem porras de pessoas que têm distúrbios psicológicos bizarros são os portadores da Síndrome de Tourette. Esses desgraçados têm a compulsão de entremear palavrões em cada merda de frase que sai das suas bocas ou das suas mãos. Aí vocês vão me perguntar o que isso tem a ver com os parágrafos anteriores. Grande bosta, que diferença faz, caralho? Eu vou chegar ao ponto e não me aporrinhem.

Se existe uma porra de instituição que eu gostaria de frequëntar, seria a Associação dos Portadores da Síndrome de Tourette Anônimos. Imaginem alguém se levantando, subindo ao palco e dizendo: “faz seis anos que eu não falo palavrões, caralho! Ai, merda, escapou”. Isso sem falar na possibilidade de encontrar ao vivo quase todos os comediantes brasileiros, e pode incluir aí a Dercy Gonçalves, Jô Soares - sim, ele não é aquele Larry King que vocês pensam -, Rogéria, Agildo Ribeiro e outros veados cujo nome não me vem à cabeça no momento. Imagino o quanto seria divertido um churrasco promovido pela APSTA. Queria ver alguém se controlar depois de umas cervejas.

Se existe uma porra de um filme que representa de maneira exemplar o quanto padecem os portadores da Síndrome de Tourette, esse filme é “Gigolô por Acidente”. No caso, quem é portador da doença é uma mulher, uma loirinha minúscula que solta o tempo todo pérolas do tipo: “lambedor de cu!”, “tetas! Tetas GRANDES!”, “Cara de mijo!”[3], e por aí vai. Aliás, a atriz é mó gata. Eu gostaria muito de oferecer a ela o Fabuloso Curso de Hebraico em Nenhuma Lição do Padre Levedo. Em cinco minutos, aquela pequena loirinha tesuda estaria Falando em Línguas. Mas agora minha paciência acabou e o post também, e fodam-se!

[1] esses dias, fiz uma lista das mulheres que eu NÃO comeria. gastei menos de um minuto na tarefa.

[2] percebam o delicado ritmo da frase.

[3] é, os americanos são muito pueris em termos de palavrões.

excomungado pelo padre levedo

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