2.12.03

Montamos a árvore de Natal hoje. Eu não queria, porque acho uma coisa tão besta e sacal, mas a Marina insistiu. Não quero que ela um dia vá reclamar de mim por aí e dizer que é traumatizada porque a mãe dela não gostava de Natal hahahhahah.

Não é aquela coisa de filme americano (Grinch), tipo que eu tenha ficado sozinha nas noites de Natal, ou que alguém tenha morrido no Natal, ou que eu nunca tenha ganho presentes. Ao contrário. Geralmente ganho muito mais presentes do que dou (ha ha), sempre tive a família por perto e nada de terrível me aconteceu nunca, muito menos no Natal. Só não vejo sentido em nada disso, não combina com verão e não sou cristã. Não significa nada pra mim. Deveria ser abolido e pronto. No meu governo, será abolido hahahahaha. E eu serei impeachada. Péssima idéia.

Mas o que mais me irrita nessa árvore são os fiapinhos que caem pela sala e se espalham pela casa inteira. Devem ter diminuído agora, porque ela já tem alguns anos, mas sei que eles vão aparecer.

As luzinhas são 110 e não me lembro como fiz no ano passado. Devo ter colocado um transformador. Dã. Ai, ai, que saco. Vai ficar sem luzinhas mesmo. Nesse calor dá até engulho pensar nessas luzinhas. Elas funcionam ainda, não sei como. Eu fui testar e falei pra Marina:

- Será que funciona? Funciona. Não funciona. Funciona. Não funciona.

Ela riu. O bom das crianças é que elas não conhecem as piadas velhas.

Calor Demais na Ilha de Siris

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