Teu canto volta partido entre as navalhas das horas e as tuas frases em fatia fazem sentido, dessentido, insentido e se combinam e se repartem e se refazem e tudo em mim é um precipício onde ressoas há tanto, em ecos que se fundem e gritam outras coisas, tantas coisas, muitas coisas e nada. Segue em meus ouvidos um jogral de fim e de tristeza, de uma melancolia branca como brancas as madrugadas de abismo e leito seco de rio, duras e secas e cortantes que me ensinaram a ser me, mim, comigo um peito sem abrigo, um campo inimigo para levar sempre contigo.
Não Discuto
24.12.03
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