Teu olhar abre as portas de um calabouço e de lá escapam serpentes e salamandras, gritos e pragas e um cheiro de incenso que me toma nos braços e me arrasta por galerias inundadas, salas escuras, escadas íngremes, pontes instáveis. O pavor adere à minha pele, mas tudo em mim pede a perdição do teu colo, o inferno dos teus lábios, a loucura das tuas palavras. Tudo em ti são promessas de calamidade ecoando em meu átrio vazio de bom senso. Quem me dera estar enganada.
Não Discuto
15.12.03
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