23.3.04

São tantas emoções

que nem sei por onde começar.

Estou em Valinhos, no pentiunzinho. Hoje a tarde foi o churrasco do aniversário da Marina. A Tati não via meu irmão e minha cunhada há uns 15 anos (só recordando: minha cunhada era amiga de infância da irmã da Tati) e, relembrando os velhos tempos, voltou aquela idéia de reunir a velha turma:

- Mas onde nós vamos encontrar o David? Os outros até dá pra encontrar, mas ele, vai ser muito difícil.

Então eu tive a incrível idéia de ir até a casa dele, que fica no meio do caminho, mais ou menos, entre a minha casa e a da Tati (um km, por aí).

Chegamos lá e o portão estava aberto, e a Tati simplesmente entrou com o carro, e a gente nem sabia se a casa ainda era deles, mas acontece que ele estava bem ali, na frente da casa, e foi tão absurdamente fácil que não dá pra acreditar como é que a gente passa 16 anos sem ver uma pessoa que já foi unha e carne com a gente (ou "a corda e a caçamba", como disse minha mãe), sendo que estava o tempo todo ali do lado.

Eu corri para abraçá-lo e aí que caiu a ficha e ele percebeu que éramos nós, e disse:

- Eu nem sei quem eu abraço primeiro!

Então nos abraçamos os três ao mesmo tempo e deve ter sido uma cena linda, mas ninguém estava olhando.

E vimos a mãe dele, a irmã dele, um sobrinho. E trouxemos ele pra cá, porque tava rolando a festa e iam cantar parabéns e tudo o mais, e ficamos aqui, relembrando um milhão de coisas - a memória dele é impressionante, nem o álcool destruiu.

Update: entrar no blog da Tati e descobrir que ela escreveu a mesma coisa que eu, praticamente ao mesmo tempo, só que de uma maneira muito mais linda, não tem preço. Notem o que ela disse sobre o encontro: "coisa de comercial de margarina". Putz. Foi exatamente isso ahahaahha muito lindo, muito lindo.

Céu azul lindo demais na Ilha de Siris - coleção outono/inverno 2004

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