25.5.05

A última vez a gente nunca lembra

O reencontro tinha sido agradável, apesar das mágoas. Depois veio a confusão do divóricio, as brigas, os primeiros três anos morando juntos, as noites aproveitadas em casa, em meio à mudança e às obras. Tudo melhorava, sem dúvida, mas ela não quis aceitar seu convite para a viagem de lua-de-mel. Sabia que depois viria o casamento, o noivado, aquele namoro interminável, o primeiro encontro. Com tanta felicidade, seria muito doloroso se desconhecerem por completo.

Pseudoliteratura, quase-crônicas, e outras pretensões

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