Credo in card, monster card
Quase 25 anos de profissão, centenas (ou milhares, sei lá) de campanhas bem-sucedidas feitas por mim ou com a minha colaboração, milhões ou bilhões de campanhas muito mais criativas e vendedoras que as minhas feitas por anunciantes nacionais e internacionais provando o contrário, e até hoje eu ainda sou obrigada a ouvir de clientes e curiosos - e até do ocasional profissional da área, por increça que parível - que não se deve usar a palavra "não" ou outras igualmente negativas, tais como "nunca", "jamais" e outras desse tipo em propaganda.
Sim, até hoje, a esta altura, em que até as pedras sabem, ou deveriam saber, que isso é uma bobagem, uma palhaçada, uma picaretagem de neurolingüística mal-costurada ou de auto-ajuda empresarial de 8ª categoria, ainda tem quem diga, repita e defenda isso.
Se acontecer de novo, não sei o que eu faço :
se finjo um ataque de nervos e saio gritando e arrancando os cabelos ou se faço o papagaio que repetiu essa besteira engolir, sem cortar e sem dobrar, meu exemplar de domingo da F*lha (não dá pra não ler – wow, a double negative !) ou meu Am*rican Express (não saio de casa sem ele).
Pensando bem, melhor que seja meu Cre*iCard MC. Porque o prazer que isso vai me dar... não tem preço.
cyn city
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