Texto para cartão de Natal
Natal é tempo de histeria. E como já dizia Freud, histeria é algo que pega, contagioso feito lepra. As gordas madames que empurram seus carrinhos nos supermercados: o menino-jesus é um pedaço de tender. Que delícia! E reis-magos de castanha e damasco; panetone, o muro-das-lamentações de panetone. É tudo um paraíso-celeste de figo turco. E as crianças que choram pelo papai-noel e os shoppings, apelativos como nunca na sua decoração de natal outubrina; Natal é todo um encher-se, rechear-se, regalar-se, tempo de ataques apopléticos, congestões e bebedeiras homéricas. Começa-se desejando feliz Natal e, depois de mil-cervejas e dez garrafas de vinho vagabundo, manda-se todos tomar no cu.
sete educadas linhas
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