24h
Cheguei em casa, empregada-babá estava com febre. Brinquei com menino, fiz meia hora de Wii Fit, dei banho, botei para dormir, preparei um omelete e o mingau do café da manhã (ao mesmo tempo), deixei a mesa posta. Dormi. Acordei antes do sol, de novo. Desmarquei a manicure, tirei o esmalte descascado. Dei o mingau do menino, aprontei para a escola, peguei ônibus, conversei com a professora, fiz uma social básica com a mãe da coleguinha. Tomei outro ônibus. Peguei o carro na revisão. Cheguei no trabalho, corrigi um erro no documento que tinha sido enviado ontem, avisei a quem de direito. Respondi e-mails, dei telefonemas. Providenciei o pagamento do IPVA. Empregada-babá avisou que não tinha melhorado. Tentei articular um esquema alternativo, mas meu esquema alternativo estava em reunião. Saí correndo, peguei menino na escola, deixei na casa do avô, dei banho, dei almoço, consegui organizar esquemas de leva-e-busca para a psicóloga e o judô. Engoli um almoço que nem sei que gosto tinha. Voltei correndo. Preparei uma apresentação importante para amanhã. Não consegui adiantar o serviço pendente. Li alguns blogs. Gastei uma pequena fortuna de estacionamentos. Esqueci de tirar dinheiro no banco, pedi emprestado. Tomei remédios diversos em horários variados. Marquei três exames em três clínicas diferentes. Atravessei o Rebouças três vezes. (Três é o número do dia.) Já que não estava fazendo nada, masquei um chiclete. Liguei para minha mãe para pedir ajuda e recebi uma notícia ruim (mas consegui a ajuda que precisava, o que foi bom). Suei horrores. Peguei muita, muita, muita chuva. Perdi o horário da análise por causa do engarrafamento provocado pela chuva. Voltei para casa. Incomodada ficava minha avó.
Jack Bauer, my ass. Queria só ver esse gringo dando conta da maratona motherna de cada dia, amém.
-Monix-
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