Amei de verdade quatro pessoas na minha vida.
O primeiro, foi um namoro que durou 3 anos e hoje somos amigos. Não os melhores do mundo, é verdade, mas a gente manteve o carinho. E é pra ele que eu ligo quando preciso de socorro ou quero só jogar conversa fora.
Com o segundo, não namorei. Amor complicado. De tirar o fôlego, de fazer o coração sair pela boca e jurar que não queria mais. Até a semana seguinte. Nossas vidas seguiram caminhos opostos. O amor passou. Também ficou o carinho. Na verdade, ainda hoje, quando nos encontramos, o coração bate diferente. Talvez porque tenha sido uma história mal terminada. É daqueles que é ótimo estar perto, sair, rir, conversar besteira e ter a melhor saída. Mas nos 45 do segundo tempo, ele pisa na bola e eu volto pra casa mal, me prometendo nunca mais ver de novo. Até que os ânimos esfriam e a gente volta a falar como amigo de novo.
O terceiro é ainda mais estranho. Nunca nos vimos. Tudo o que sei dele, ele me falou. Amor assim, virtual. E quando acabou, eu quis morrer. Ninguém entende até hoje, mas eu sabia que amava. Do meu jeito. E eu dizia que salvaria as letras aprisionadas dele. Ouvia os ipsilones me chamando. Horas a fio ao telefone. Mais troca do que com muitos reais. Passou. Hoje, falamos amenidades. "Como você tá, menina?". E eu gosto de falar com ele. Nenhum trauma.
O quarto amor veio com tudo. Ganhou fama de inabalável. Atravessei os Estados e fui viver a história do é-para-sempre. Um dia, ruiu e eu fiquei sozinha com o machucado. Mas a pior parte é saber que não ficou consideração, carinho e muito menos respeito. Nojo.
Triste isso. Porque os outros continuam com suas fotinhos no espelho do meu quarto.
chupado do Sorvete de Casquinho
19.12.02
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