Há poucos dias, durante uma pescaria em um pesque-e-pague, reencontrei um amigo de longa data. Relembramos algumas histórias antigas... Essa ocorreu quando estivemos em um sítio de um primo dele.
Ele havia acabado de comprar uma arma de pressão. Um espetáculo de arma. Não era dessas simples em que você dava a pressão uma vez só e disparava meros chumbinhos. Aquela tinha partes em plástico e metal. A munição utilizada era bolinhas de chumbo ou aço, e podia colocar cerca de 150 na arma. E era possível dar várias pressões, de 1 a 10 (lembro até que, tempos depois, dei 8 pressões na arma e atirei numa pomba. O tiro atravessou a coitada...). Brincando de atirar em garrafas, passou uma galinha ali perto. Ele não exitou. Mirou (a merda da arma ainda tinha uma luneta pra fazer mira) e atirou. Em cheio! Em cheio na porra da pata do bicho!! O pobre galináceo começou a correr desesperadamente, mancando... mancava tando que parecia que não tinha uma perna... Meu camarada atirava pra ver se acertava e sacrificava o bicho de vez. Mas só errava. Nisso o primo dele berrou: - Pára de atirar porra!! deixa eu pegar esse bicho no braço!. E foi lá. Pegou o bicho e torceu o pescoço. Enfiou num saco plástico e jogou em uma moita. Caso encerrado.
Ou não...
Continuamos atirando nas garrafas. Mas eis que derrepente a moita se movimenta!! E de dentro da sacola sai aquela criatura... parecendo um alien... até porque, aparentemente e de acordo com a habilidade de nosso amigo em quebrar pescoços, ela estava com o seu partido.... Não sabendo mais o que fazer, decidimos optar por uma solução definitiva. Meu amigo foi até a casa e buscou uma escopeta que tinha para caça. Carregada. Apontou para a pobre criatura de penas, virou a cara para o outro lado e apertou o gatilho: *BUM!* Parecia uma cena de desenho animado, com as penas caindo do céu. Sei que o maior pedaço que sobrou do bicho, não era maior que a palma da mão.... de uma criança.
Ahn... bons tempos...
Ô Fenris, traga outra Cerveja
21.1.03
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