CONTO INFANTIL
Era uma vez um menino que gostava imenso de foder. Certo dia, ele estava a passear num bosque quando se cruzou com a Branca de Neve. E disse-lhe assim: “Ó Branca de Neve, posso-te ir aos entrefolhos do pipi?” E a Branca de Neve repondeu: “Está bem. Até porque os anões têm a língua trabalhadora, e eu sempre gostei que me fizessem minetes enquanto lavo a loiça. Mas picha, que é bom, está quieto ó preto. A piça anã nunca me encantou.” O menino saca da gaita e, quando se prepara para dar início aos trabalhos de cu-abaixo e cu-acima, aparecem a Super-Mulher e a Cat Woman. E diz o menino: “Ó Branca de Neve, desculpa lá mas vais para o caralho. Isto é que é pito bom.” E toca de se fazer à Super-Mulher e à Cat Woman. Na altura em que o menino se está a preparar para meter a estaca no super-bordedo da Super-Mulher, aparece o Super-Homem e abarbata as duas gajas. Antes de se pôr na alheta com as super-putas, enfia o nabo, com super-rapidez, na boca do menino, mais de duzentas vezes. E no fim, esguicha-lhe para a cara, vazando-lhe uma vista.
Moral da história: mais vale uma pássara na mão que duas a voar.
P.S.: Falta o final feliz: quando a Super-Mulher e a Cat Woman se foram embora com o Super-Homem, o menino sentou-se ao pé de um carvalho e chorou. Mas nisto apareceu o Bambi e pôs-se a consolar o menino. E o puto vai e enraba-o.
TETAS COMO ELEFANTES
A minha avó embirra com a minha fixação em mamas grandes. Não percebe como é que, aquilo que para ela é uma atrapalhação na lida casa, pode ser um arrebita-nabo para mim. A verdade é que a funcionalidade de um par de tetas gigantes é diferente se estivermos a manuseá-las na óptica do utilizador. Eu dou grande valor a uma prateleira como deve ser. Principalmente quando estou a lamber uma crica de uma gaja feia. Nessas altura, dou graças ao Criador por ter posto entre mim e a fronha desalinhada da sopeira em que estou a efectuar trabalhos de canalização, um muro de chincha que impede o contacto visual. Não poucas vezes, no meio de uma minetaça, me desconcentrei por ver a verruga encimando o nariz da gorda que estava a comer. No fundo, quando estamos a comer lampreia, não nos apetece nada ver a lombriga que deu origem ao pitéu.
PERIGOS DAS GAJAS BOAS
Está um calor do caralho e as gajas começam a descascar-se – e bem. Mas isso traz alguns perigos. Hoje, na faculdade, lá estava uma colega com um vestido cavado nas costas (mostrando que não levava soutien) e justo nas ancas (mostrando que nem cuecas tinha – ou pelo menos eu esforcei-me por acreditar nisso com todas as minhas forças). É evidente que, passados dois minutos de aula, já eu tinha o nabo a latejar. Saí logo e fui esgalhar três punhetas preventivas. Voltei, mas o bicho não se acalmava. Muito por culpa da gaja, que – vê-se claramente – proporciona festa rija na cama. E, estando ela mesmo à minha frente, tornava-se fácil para mim imaginar uma monumental canzana em que eu – sem lhe tirar o vestido, apenas levantando a saia para cima – lhe dava uma carga de piçada épica sem pedir licença nem nada. Tinha que distrair o pensamento e recorri à minha técnica do costume. Comecei a pensar: “Na baliza, Moreira. Quarteto defensivo com Miguel, Argel, Hélder e Ricardo Rocha. No meio-campo, Tiago e Petit. Mais à frente, eu a foder esta puta mesmo na marca do penalty e o terceiro anel todo a gritar: Pi-pi! Pi-pi! Pi-pi!” Foda-se, não havia nada a fazer. Todos os caminhos vão dar a Roma e todos os meus pensamentos vão dar à rata. E agora? Esgalhar mais punhetas não podia, sob pena de ficar com o nabo em carne viva. Agarrar a gaja por trás e comê-la ali à má fila também era desaconselhável. Simulei um mal estar de estômago e saí definitivamente da sala. A História da Arte que vá para a puta que a pariu. Se o Rubens tivesse visto a peida da minha colega – que além do mais era cheiinha, como ele gostava – ainda hoje estava agarrado ao pincel. Não ao verdadeiro mas ao metafórico, claro. A tocar sarapitolas umas atrás das outras.
Bom, mal saio, estava lá fora uma gaja que me anda a rondar há algum tempo, só que tem a perna curta e a peida descaída. Começou a fazer-se a mim, outra vez. Pensei: “Foda-se, quem esteve a sonhar com lagosta, agora não se contenta com carapau.” Pareceu-me uma posição eticamente correcta e um bom lema de vida. Mas caguei nisso e mesmo assim comi a gaja. A canzana que era para a outra, levou-a esta. Acho que até ficou com a peida no sítio e tudo.
O Meu Pipi d'além mar
9.6.03
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