25.7.03

Eu estava numa festa. Não lembro muito bem dos detalhes, mas era uma festa do meu curso da universidade. A luz lá já não é lá essas coisa.. Também ninguem se preocupa muito com isso pois as aulas normalmente são no período da manhã e tarde. Lá pelo final da festa, eu estava dentro de uma das salas de aulas. Uma das poucas que tem ar condicionado e a mais mofada de todas. Normalmente as apresentações de trabalhos de graduação é feita lá, e nos dias de festa era usada pra guardar as tranqueiras do povo.
Como sempre, estava sozinho e triste por estar assim. A Amanda estava linda e bêbada. Ela estava la no canto da arquitetura, em frente a sala 4 (do lado da sala em que eu estava). Sentada no chao com um cara. Ela estava com alguma roupa meio branca. Estava chovendo e sendo de noite dava pra se ver sua silhueta, quase transparente. Realmente sexy. Sentei do lado dela (que estava do lado do cara). Assim que sentei, os dois se levantaram. Fiquei magoado mas não tinha o que fazer. Ela jogando todo o seu olhar sedutor (que só ela sabe fazer e normalmente só faz quando está realmente bêbada) pra ele e ele nao tava muito dando atenção. Entao ela pegou uma pistola-isqueiro e ficou bricando em atirar no povo e deu pra ele e ele foi embora.
Eu já disse que estava morta de bebada? Chamei pra perto de mim. Ambos sentados naquele chão imundo... Ela simplesmente deitou no meu colo... Meu interesse era puramente proteje-la dos imbecis pois estava muito bebada. Foi quando ela falou:
- Porque eu nao estou com ninguem nesta festa?
Fiz cara de que nao sabia o motivo. E ela completa:
- O seu sonho era ficar comigo né?
- Sempre foi. - e dei um beijo nela... O momento de excitação! Bom dimais! Fui no ceu e só voltei porque nem o eterno é para sempre...
Entre um beijo e outro ela fala:
- O meu acabou hoje. - e volta a beijar
- Qual era? - tento dar um beijo mais enlinguado e infelizmente acordo!

Essa foi uma das raras vezes que registrei um sonho escrevendo-o num pedaço de papel... Aconteceu em 27 de agosto de 2000

sozinho na multidão

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