OS FILÓSOFOS E OS CHEQUES SEM FUNDO
Quem disse que os grandes pensadores, que já batizaram correntes filosóficas que entraram para a História, não podem batizar cheques que entraram para a Compensação – e voltaram? Em primeira mão, algumas das denominações filosóficas mais consagradas para os populares borrachudos:
Cheque Nietzsche: O eterno retorno.
Cheque Caverna de Platão: Você vai checar o saldo e nem sombra.
Cheque Kant: Se não sacar a priori, babaus.
Cheque Descartes: Compenso, logo não existo.
Cheque Pitágoras: Faz o triângulo perfeito: emitente – compensação – emitente.
Cheque Pirro: Desperta total ceticismo em relação ao saldo.
Cheque Diógenes: Na lista de compensáveis é sempre o lanterninha.
Cheque Hume: É o que o gerente murmura quando o dito cujo chega às mãos dele.
Cheque Hegel: O saldo é uma antítese. A síntese é o cartório.
Cheque Heráclito: Tudo é fogo. Principalmente tentar descontar um destes.
Existem mais, existem mais. Quem nunca levou um voador que atire a primeira precatória. Cheques – quer dizer, cartas – para a redação.
borrachudo do Palimpsesto
30.1.04
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